Esta de facto é uma verdade de La Palisse...palavras para quê?
A lei está lá, mas não se cumpre...
A fiscalização é deficiente visual, as Câmaras deficientes auditivos...Como vêm, afinal nós não somos os diferentes...
De facto tem razão, existem muitos deficientes intelectuais, mas que não só não o sabem como até se julgam intelectualemnte superiores. Eu sei o que custa a deficiência, porque sou quase cego, ainda assim lutei muito na vida por aquilo que sempre quis. tirei o curso em Lisboa, fiz o estágio no ensino, já dei aulas, agora dou apoio numa escola, e meti-me em escritor. Já escrevi dois livros e dentro de um mês ou pouco mais irá sair o meu terceiro livro. Além disso, estou a escrever já o meu quinto livro e a rever o quarto que serão maiores. Agora dificilmente irá ouvir falar de mim na comunicação social, pois existem escritores dentro das estações televisivas e dos rádios que pretendem só eles ser reconhecidos e vender milhares de livros. Além disso, existe um ex-banqueiro que só por ter escrito um livro de poesia e abrir uma editora deu logo muitas entrevistas. Mas não é por isso que eu irei deixar de escrever, aliás isso até me dá mais força. Sei que várias pessoas já me leram e isso só me dá ânimo para continuar. Existem até algumas das poucas livrarias onde os meus livros se encontram onde os mesmos já se esgotaram. É verdade que nós pessoas com deficiência não somos reconhecidos pelo que fazemos, até somos ridicularizados pelas pessoas, aliás a juventude continua a rir-se de nós. No local onde trabalho existem grupos de rapazes que quando passam por mim, vindos da escola, dizem: "cuidado com o buraco", "olha o buraco". E sei que o tecla três é um deficiente, aliás até aproveitei essa metáfora para um dos meus livros. Estamos num país atrasado, triste e em decadência que não valoriza as pessoas por aquilo que são, mas sim por aquilo que aparentam. Se quiser visitar os meus blogs, poderã aceder a: www.osdozerapazes.page.vu www.daescritaaleitura.blogspot.com www.falandodalingua.blogspot.com
Tem razão, eu também sou deficiente, quase cego, por isso, sei o que a vida custa. Apesar das dificuldades eu não deixei de lutar por aquilo em que acredito. Tirei o curso e o estágio em Lisboa. Já fui pequeno empresário e ainda vendo produtos de cosmética de alta qualidade, já dei aulas e agora dou apoios numa escola e recentemente comecei a escrever e a editar livros. De facto, todos os dias tenho de enfrentar barreiras arquitectónicas, preconceitos, chacota dos jovens, etc. Como escritor ainda não ouviu falar de mim na comunicação social, nem irá ouvir, pois sou professor, deficiente e não convém a jornalistas das estações televisivas e radiofónicas que outros como eu apareçam porque eles têm medo que os novos lhes façam sombra e lhes retirem as suas vendas de livros e o seu protagonismo. No entanto, eu continuarei a escrever e ao saber que dezenas de pessoas já me leram ainda mais me motiva. Dentro de um mês irá sair o meu terceiro livro e já estou a começar o quinto e a rever o quinto livro. A minha literatura é de intervenção. Temos de continuar a trabalhar, mesmo com dificuldades para tentar mostrar à sociedade que afinal não somos nenhuns coitadinhos. quanto a muitas pessoas que são deficientes intelectuais sem o saberem, é evidente que não sabem porque eles pensam que são intelectualmente superiores aos outros. Felicidades. Até a um dia.
De facto tem razão, existem muitos deficientes intelectuais, mas que não só não o sabem como até se julgam intelectualemnte superiores.
ResponderEliminarEu sei o que custa a deficiência, porque sou quase cego, ainda assim lutei muito na vida por aquilo que sempre quis.
tirei o curso em Lisboa, fiz o estágio no ensino, já dei aulas, agora dou apoio numa escola, e meti-me em escritor.
Já escrevi dois livros e dentro de um mês ou pouco mais irá sair o meu terceiro livro. Além disso, estou a escrever já o meu quinto livro e a rever o quarto que serão maiores.
Agora dificilmente irá ouvir falar de mim na comunicação social, pois existem escritores dentro das estações televisivas e dos rádios que pretendem só eles ser reconhecidos e vender milhares de livros. Além disso, existe um ex-banqueiro que só por ter escrito um livro de poesia e abrir uma editora deu logo muitas entrevistas.
Mas não é por isso que eu irei deixar de escrever, aliás isso até me dá mais força. Sei que várias pessoas já me leram e isso só me dá ânimo para continuar. Existem até algumas das poucas livrarias onde os meus livros se encontram onde os mesmos já se esgotaram.
É verdade que nós pessoas com deficiência não somos reconhecidos pelo que fazemos, até somos ridicularizados pelas pessoas, aliás a juventude continua a rir-se de nós. No local onde trabalho existem grupos de rapazes que quando passam por mim, vindos da escola, dizem: "cuidado com o buraco", "olha o buraco". E sei que o tecla três é um deficiente, aliás até aproveitei essa metáfora para um dos meus livros.
Estamos num país atrasado, triste e em decadência que não valoriza as pessoas por aquilo que são, mas sim por aquilo que aparentam.
Se quiser visitar os meus blogs, poderã aceder a:
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www.daescritaaleitura.blogspot.com
www.falandodalingua.blogspot.com
Felicidades. Até um dia.
Luís Ferreira
Tem razão, eu também sou deficiente, quase cego, por isso, sei o que a vida custa.
ResponderEliminarApesar das dificuldades eu não deixei de lutar por aquilo em que acredito.
Tirei o curso e o estágio em Lisboa. Já fui pequeno empresário e ainda vendo produtos de cosmética de alta qualidade, já dei aulas e agora dou apoios numa escola e recentemente comecei a escrever e a editar livros.
De facto, todos os dias tenho de enfrentar barreiras arquitectónicas, preconceitos, chacota dos jovens, etc.
Como escritor ainda não ouviu falar de mim na comunicação social, nem irá ouvir, pois sou professor, deficiente e não convém a jornalistas das estações televisivas e radiofónicas que outros como eu apareçam porque eles têm medo que os novos lhes façam sombra e lhes retirem as suas vendas de livros e o seu protagonismo. No entanto, eu continuarei a escrever e ao saber que dezenas de pessoas já me leram ainda mais me motiva.
Dentro de um mês irá sair o meu terceiro livro e já estou a começar o quinto e a rever o quinto livro.
A minha literatura é de intervenção.
Temos de continuar a trabalhar, mesmo com dificuldades para tentar mostrar à sociedade que afinal não somos nenhuns coitadinhos.
quanto a muitas pessoas que são deficientes intelectuais sem o saberem, é evidente que não sabem porque eles pensam que são intelectualmente superiores aos outros.
Felicidades. Até a um dia.
Luís Ferreira
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