domingo, 23 de outubro de 2011

Deficientes levam exigências ao Parlamento


A Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) decidiu hoje, num encontro realizado em Coimbra, apresentar à Assembleia da República um conjunto de reivindicações, incluindo a actualização das reformas «mais baixas».Numa moção aprovada esta tarde, no final do 20º Encontro Nacional de Deficientes, a CNOD exige «a actualização das pensões e reformas mais baixas, de velhice e invalidez, e a revalorização do conjunto das reformas» no âmbito do sistema público de Segurança Social.
«Exigimos o reforço dos apoios financeiros por via do Orçamento do Estado de 2012 para a CNOD e a organizações de pessoas com deficiência», no sentido de «repor os cortes registados nos últimos anos».
Subordinado ao tema 'Em defesa das pessoas com deficiência e suas organizações – Reforçar a unidade para agir e vencer', o encontro reuniu cerca de 200 pessoas de vários pontos do país, no auditório local do Instituto Português da Juventude.
Os participantes realçaram, também, a importância de «defender os direitos dos militares deficientes» e de «dar resposta às necessidades específicas das diversas deficiências orgânicas».
«Exigimos uma actualização das pensões dos sinistrados de trabalho que reponham o poder de compra perdido, cuja actualização não seja condicionada pelo défice das contas públicas, mas que tenha em conta o lucro das seguradoras», lê-se no documento aprovado.
A CNOD defende que «sejam repostos os docentes do ensino especial na escola pública», no sentido de garantir «o apoio às necessidades especiais das crianças e jovens».
Uma «adequada protecção das pessoas com deficiência no desemprego e na revogação das medidas que põem em causa o papel do emprego protegido no actual quadro económico e social» foi outras das exigências deste encontro da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes.
Os participantes rejeitaram, por fim, a extinção do Conselho Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência e reclamaram a participação das associações «na monitorização da Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência».
Aos trabalhos, que terminaram às 16h30, seguiu-se um desfile simbólico na Baixa de Coimbra, entre a praça 8 de Maio e o largo da Portagem.
Lusa/SOL

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