sexta-feira, 23 de março de 2012

Associação de Paralisia Cerebral promove integração na sociedade

 

A APCSM promove iniciativas de forma a integrar na sociedade as pessoas com paralisia cerebral 

Associação procede à criação de uma bolsa de voluntários

A APCSM está a criar uma bolsa de voluntários permanentes com o objectivo de melhorar e aumentar os serviços prestados.
Estes voluntários, podem apoiar os clientes da associação e as familias no quotidiano, prestando serviços de babysitting, atividades da vida diária e acompanhamento dos cuidadores. Podem ainda apoiar a associação nas suas atividades com os clientes, sobretudo durante as férias e nas atividades de angariação de fundos. Os interessados podem inscrever-se na APCSM ou enviar a ficha de inscrição por e-mail até 31 de março.
"As inscrições estão sempre abertas", afirmou Teresa Mano da Costa, explicando que a 1ª. fase acaba naquela data por forma a "permitir planear respostas possíveis de desenvolver consoante o número de voluntários".

A APCSM surgiu com o objectivo de promover a qualidade de vida da pessoa com paralisia cerebral, assim como para ajudar na sua integração e participação social ativa, explica Teresa Mano da Costa. A associação também surgiu com o intuito de sensibilizar a comunidade para a problemática da pessoa com deficiência, em particular da pessoa portadora de Paralisia Cebreal, assim como fomentar o conhecimento sobre esta condição.
Criada por um grupo de pais, técnicos e amigos de crianças, jovens e adultos portadores desta condição (assim como de outras condições neurológicas e afins), a APCSM tem a intenção de "criar respostas localizadas para as necessidades específicas desta população, no âmbito da prevenção, reabilitação, habitação, participação, inclusão social e apoio à família", explicou a sua presidente.
Fundada em 2005, a APCSM funciona com um acordo de gestão celebrado com o Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores desde 2007 e tem funcionários especializados em fisioterapia, psicologia, terapia da fala, terapia ocupacional, animação sociocultural e ajudantes de educação.
Atualmente possui duas valências: a ludoteca e um serviço de terapias. Na ludoteca as crianças e jovens têm o seu dispor um espaço para brincar, desenvolver a autonomia e participação, assim como promover relações interpessoais e facilitar o desenvolvimento psicológico, emocional e social. O serviço de terapias tem o objetivo de avaliar, orientar e intervir de forma terapêutica, socioeducativa e profissional.
A APCSM promove iniciativas de forma a integrar na sociedade pessoas nestas condições, tais como projectos de dança, teatro e desporto. Promove também iniciativas como intercâmbios de ATL, convívio com pessoas idosas e ações de sensibilização sobre a deficiência nas suas várias vertentes.


Fonte:Açoriano Oriental

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