quarta-feira, 17 de julho de 2013

Colónia de férias da Apúlia acolhe lar residencial para deficientes



A colónia de férias da Apúlia como a conhecemos vai deixar de existir como tal para dar lugar a um lar residencial para pessoas portadoras de deficiência.



Com instalações obsoletas, o edifício que até aqui servia como resposta de colónia de férias para crianças e idosos será revertido numa resposta ampla para a deficiência.
O anúncio foi feito, ontem, pelo director do Centro Distrital de Braga da Segurança Social, Rui Barreira, aquando da visita às instalações da colónia de férias da Apúlia, a convite do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Segurança Social e da Saúde de Braga (CCD), para verificar o actual estado do edifício e ao mesmo analisar as condições para a construção do futuro lar residencial para pessoas portadoras de deficiência, bem como a instalação de um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) de apoio ao lar.

Rui Barreira disse ao ‘Correio do Minho’ que “o projecto está nas mãos do CCD que se encontra na fase de elaboração do projecto de arquitectura para o edifício que sofrerá uma remodelação profunda com vista à adaptação para aquilo que será um lar residencial para deficientes”.
“Um espaço que faz todo o sentido para as pessoas portadoras de deficiência que são aquelas que, ao longo do tempo, a meu ver, foram esquecidas pelo Estado. Está na hora de apostar nesta vertente da deficiência” sublinhou o director da Segurança Social de Braga, acrescentando que esta é uma resposta que faz falta ao concelho de Esposende e ao distrito.
Numa altura de contenção, Rui Barreira alertou que a intervenção será contida para evitar gastos desnecessários, cujo investimento previsto ronda os 500 mil euros.
Numa fase de profunda remodelação, as instalações da colónia de férias da Apúlia serão entregues ao Centro Comunitário de Desenvolvimento Social de Braga, em regime de comodato por período de 20 anos.


O novo lar residencial para portadores de deficiência vai ter capacidade para acolher 24 utentes e prevê a construção de pelo menos um Centro de Actividades Ocupacional que servirá de apoio à nova resposta social de apoio aos cidadãos deficientes.


Fonte: Correio do Minho

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